Aceita um chá ou um café? Quantas vezes você já ouviu esta pergunta? Certamente poucas vezes ou nenhuma. 

Em outros países, esta pode ser uma pergunta usual, porém no Brasil é raro alguém nos oferecer alguma escolha entre o chá e o café. 

Na maioria dos lugares que frequentamos, sejam comércios do ramo - como padarias, confeitarias ou cafeterias -, escritórios, empresas, residências de amigos, parentes e até mesmo em nossas casas, reina, majestosa, a opção do café ao invés do chá.

O fato é que todos nós costumamos criar inúmeras razões explicar para algo que não queremos. No caso do chá, os motivos para não gostar da bebida ou sequer experimentar o seu sabor são diversos, tais como: o chá não faz parte de nossa cultura; o uso do chá é para fins terapêuticos; o chá tem um sabor diferente; ou, o chá é bom para os dias frios.

Assim, as pessoas tomam para si, inúmeras "verdades interiores" as quais se tornam resistências inconscientes a qualquer mudança em suas rotinas e em suas vidas.

Mudança de hábito

Dois fatores nesse contexto, podem muito bem explicar tal situação: o hábito e o conhecimento.

Quando nos propomos a praticar algo novo ou adotar um novo hábito em nossa vida, partimos para as primeiras tentativas e junto com estas, vêm os questionamentos e a curiosidade sobre tudo o que gira em torno desde propósito.

Ou seja, quando decidimos mudar algo em nossa rotina diária, na maioria das vezes, entramos em um universo desconhecido.

No início desse processo, tateamos alternativas, erramos e acertamos em algumas escolhas, e aos poucos, vamos nos adaptando e aprimorando todos os aspectos deste novo hábito.

E, à medida que encontramos o verdadeiro sentido desta nova fase de nossas vidas, nos sentimos mais confortáveis, mais confiantes e mais plenos.

O processo da mudança

E o conhecimento? Este está ao longo do processo da mudança.

Cada ação, cada escolha, cada alternativa deste novo caminho nos traz as mesmas perguntas: Por que? Como? Para que? E a busca por respostas, gera conhecimento sobre o tema central desta mudança e, principalmente, sobre nós mesmos.

Se pararmos para pensar: quantas pessoas deixaram de ser sedentárias e partiram para a prática de exercícios físicos, mudando seus hábitos?

E outras, que trocaram a sua alimentação diária para opções mais saudáveis?

E aqueles que deram sentido à sua vida, se engajando em tarefas totalmente diferentes do seu dia a dia, com algum objetivo pessoal ou comunitário?

Toda vez que empreendemos algo novo em nossas vidas, a mudança de hábito se faz necessária, a aquisição de conhecimento começa a fazer parte do processo e os benefícios se tornam cada vez mais reais e motivadores.

O futuro do chá no Brasil

O consumo do chá no Brasil está, pouco a pouco, se tornando mais frequente na vida de muitas pessoas. As razões para esse fato são diversas, porém o aspecto em comum é que, para aqueles que partem para a opção do chá, esta escolha se torna duradoura e permanente em suas vidas.

A aquisição de maior qualidade de vida com hábitos mais saudáveis está, atualmente, entre os principais objetivos de muitos brasileiros. Trata-se de um processo crescente e multiplicador no qual beber um chá se torna um ato diário e cada vez mais prazeroso.

Neste cenário de maior consumo e conhecimento do chá, a expansão de toda a cadeia produtiva desta bebida no país será inevitável. E, certamente muito em breve, ouviremos com frequência cada vez maior: aceita um chá ou um café?

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